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Filtros nas fotografias. "Torna-se difícil distinguir o real do editado"

Atualizado: 19 de mar.

Noticias ao minuto | 10 de outubro de 2022 | Ana Rita Rebelo


Vivemos numa ditadura da aparência? Duarte Salema Garção, médico cirurgião e diretor clínico da My Clinique, explica, sem filtros, a forma como as redes sociais estão a impactar a nossa autoestima.


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A dependência dos filtros nas fotografias publicadas nas redes sociais e a constante comparação está a fazer mossa em miúdos e graúdos. A procura incessante pela perfeição - pelo menos aos olhos de quem está do outro lado do ecrã - está a minar a confiança de várias pessoas e tem contribuído para um aumento exponencial da procura por cirurgias plásticas, revela ao Lifestyle ao Minuto Duarte Salema Garção, médico cirurgião e diretor clínico da My Clinique. 


É indiscutível. "As redes sociais estão tão enraizadas na nossa sociedade que, muitas vezes, torna-se difícil distinguir o que é real do editado", avisa.


Aos consultórios de medicina estética chegam pacientes acompanhados de fotografias com filtros para ficaram como aparecem nas selfies. "Cabe aos profissionais médicos especializados acompanhar adequadamente os seus pacientes, oferecendo soluções que as permitam aproximar do seu ideal de beleza, de uma forma natural e adequada, respeitando sempre as características individuais de cada pessoa", defende Duarte Salema Garção.


Há uma relação entre os filtros do Instagram e a cirurgia plástica?

Durante os últimos anos, têm sido criados ideais de beleza padronizados – lábios volumosos, rostos sem rugas, linhas mandibulares e maçãs do rosto proeminentes -, que nem sempre valorizam a beleza natural de cada pessoa. A padronização dos traços do rosto está muitas vezes associada a celebridades influentes. Os filtros utilizados nas redes sociais permitiram a visualização do rosto com algumas destas alterações influenciando os pacientes que muitas vezes chegam às consultas médicas com estas referências.


 
 
 

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