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Noticias ao minuto | 10 de outubro de 2022 | Ana Rita Rebelo


Vivemos numa ditadura da aparência? Duarte Salema Garção, médico cirurgião e diretor clínico da My Clinique, explica, sem filtros, a forma como as redes sociais estão a impactar a nossa autoestima.


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A dependência dos filtros nas fotografias publicadas nas redes sociais e a constante comparação está a fazer mossa em miúdos e graúdos. A procura incessante pela perfeição - pelo menos aos olhos de quem está do outro lado do ecrã - está a minar a confiança de várias pessoas e tem contribuído para um aumento exponencial da procura por cirurgias plásticas, revela ao Lifestyle ao Minuto Duarte Salema Garção, médico cirurgião e diretor clínico da My Clinique. 


É indiscutível. "As redes sociais estão tão enraizadas na nossa sociedade que, muitas vezes, torna-se difícil distinguir o que é real do editado", avisa.


Aos consultórios de medicina estética chegam pacientes acompanhados de fotografias com filtros para ficaram como aparecem nas selfies. "Cabe aos profissionais médicos especializados acompanhar adequadamente os seus pacientes, oferecendo soluções que as permitam aproximar do seu ideal de beleza, de uma forma natural e adequada, respeitando sempre as características individuais de cada pessoa", defende Duarte Salema Garção.


Há uma relação entre os filtros do Instagram e a cirurgia plástica?

Durante os últimos anos, têm sido criados ideais de beleza padronizados – lábios volumosos, rostos sem rugas, linhas mandibulares e maçãs do rosto proeminentes -, que nem sempre valorizam a beleza natural de cada pessoa. A padronização dos traços do rosto está muitas vezes associada a celebridades influentes. Os filtros utilizados nas redes sociais permitiram a visualização do rosto com algumas destas alterações influenciando os pacientes que muitas vezes chegam às consultas médicas com estas referências.


Saber Viver | 15 de Novembro de 2022 | Ana Francisca Oliveira


Para obter uma aparência mais jovem, para prevenir o envelhecimento e até para corrigir o bruxismo. O botox pode ser utilizado em inúmeros procedimentos estéticos, mas será que sabe tudo sobre ele? Um especialista responde às questões mais comuns.


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O botox, ou toxina botulínica, é um dos tratamentos antienvelhecimento mais procurados dos últimos anos. A sua eficácia não passa despercebida e são cada vez mais as mulheres (e homens) que procuram este procedimento para obter uma aparência jovem e radiante.

Este pode ser utilizado para vários fins, porém, é fundamental que seja aplicado apenas por um médico especializado, depois de uma consulta, para obter os resultados esperados sem correr riscos desnecessários.

Se está a pensar recorrer ao botox, ou simplesmente quer saber mais sobre o tema, está no sítio certo.

A Saber Viver conversou com Duarte Salema Garção, médico cirurgião plástico e diretor clínico da My Clinique, em Lisboa, para saber tudo sobre botox.


O que é o botox?

Na verdade, a designação botox não é o nome científico da toxina usada nos procedimentos estéticos, mas sim de uma marca (tal como Gillette é uma empresa e não as lâminas depilatórias e de barbear em si, por exemplo).

Duarte Salema Garção explica que este é, então, “uma das marcas comerciais mais conhecidas de toxina botulínica, um complexo proteico purificado, sintetizado por uma bactéria que bloqueia os sinais das fibras musculares”.


Como funciona e idade para começar

Quando injetada em pequenas quantidades, “no plano subcutâneo ou muscular, a toxina botulínica tem a capacidade de bloquear os impulsos nervosos que contraem os músculos da face, evitando o enrugamento da pele“, afirma o especialista.

Justamente ao impedir o movimento muscular, esta intervenção estética suaviza a pele e atrasa o envelhecimento do rosto, daí algumas pessoas já optarem por “fazer os primeiros tratamentos de forma preventiva”.

O cirurgião plástico aconselha ainda a iniciar a utilização de botox “em doses baixas e profiláticas na terceira década de vida, ou seja, entre os 20 e os 30 anos de idade“.


Lifestyle Sapo |  Dr. Duarte Salema Garção


É normal que depois da gravidez o corpo sofra alterações, algumas por vezes irreversíveis, e que alteram a imagem corporal a que nos habituámos.


Pexels
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A gravidez pode ser considerada um período maravilhoso e reluzente para a mulher, no entanto, as alterações hormonais e corporais também podem ser complexas e deixar as suas marcas. Durante a gestação dificilmente é recomendada uma cirurgia plástica. Até os procedimentos mais leves devem ser considerados com extrema cautela, devido ao risco de complicações, mas passados alguns meses pós-período de parto as mulheres podem começar a considerar que alternativas têm ao seu dispor numa área que a cirurgia plástica já define como ‘mommy makeover’.


É normal que depois da gravidez o corpo sofra alterações, algumas por vezes irreversíveis, e que alteram a imagem corporal a que nos habituámos. Essas alterações provocam não só um mal-estar físico como, por vezes, levam a problemas de autoestima e quebra da confiança. O mais comum é encontrarmos nestas pacientes gordura localizada, flacidez e dilatação abdominal com aparecimento de estrias e alterações da forma do umbigo e, também, flacidez, queda e alterações do volume da mama.


Após a regularização hormonal, e dada a estabilização da vida e relação da mãe com o bebé, é possível então pensar nas correções necessárias: para a gordura localizada recomenda-se lipoescultura, para a dilatação e flacidez abdominal a abdominoplastia e para a queda e flacidez mamária a mastopexia. Estes são os procedimentos mais procurados e que, em alguns casos selecionados, podem mesmo ser realizados todos num só tempo operatório, implicando uma só recuperação e diminuindo o tempo da limitação física e laboral.


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