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MAGG | 3 de dezembro de 2022 | Marta Miranda


Por razões estéticas ou funcionais, há cada vez mais mulheres a levar a vagina ao senhor doutor. Vaidade? Nem sempre. Perigos? Existem.

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"Não gostava da minha zona íntima: era papuda e os lábios vaginais eram grandes. Não gostava e incomodavam-me quando fazia educação física ou quando estava na praia."


O testemunho é de Mariana (nome fictício), 32 anos, que em 2014 foi submetida a uma lipoaspiração e redução dos lábios vaginais na Clínica IN, de Francisco Ibérico Nogueira. O desconforto vinha desde os tempos da adolescência, quando não se sentia bem com algumas peças de roupa, nomeadamente os fatos de banho e as calças de ginástica.


"Mais tarde passei também a não me sentir bem na exposição íntima. Ao ter relações sexuais, havia algum desconforto, tanto a nível físico como psicológico", conta à MAGG. Depois de muita pesquisa sobre o assunto, Mariana decidiu fazer uma reconstrução vaginal. "Não tinha por que ter dúvidas. Mas penso que é muito importante sermos bem avaliadas e acompanhadas. Nem sempre as coisas correm bem e há maus resultados divulgados na internet. A escolha de um bom cirurgião é essencial."


Lux Woman | 14 de Março de 2023 | Artigo de Opinião de Dr. Duarte Salema Garção


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Há alguns anos, numas férias paradisíacas, a socialite Kourtney Kardashian publicou uma fotografia em biquíni onde deixava ver a parte inferior dos seus seios. As redes sociais inflamaram-se e o underboob, depois do sideboob e do innerbood, virou trend. De repente, todas as influencers – e seguidoras -, puxavam a parte de cima dos seus biquínis e deixavam vislumbrar discretamente um pouco do peito. Há umas semanas, foi a vez da modelo Gabrielle Epstein publicar uma fotografia na sua página de Instagram exibindo um biquíni reduzido no peito. O triângulo virara retângulo e deixava, praticamente, toda a mama a descoberto, exceto, o mamilo. Assim, surge o conceito de circumboob e uma nova tendência que, surpreenda-se, mereceu o interesse da imprensa internacional.


Uma das cirurgias estéticas mais procuradas continua a ser a Cirurgia Mamária, essencialmente, no que respeita a restaurar o volume, forma e projeção. Por norma, as pacientes apresentam queixas de peito com tamanho reduzido ou descaído, que lhes provoca limitações várias: quer no vestuário, quer nas relações íntimas ou ao nível da autoestima. Por isso, recorrem à cirurgia de aumento mamário, geralmente com implante, mas, por vezes, também com recurso a gordura. Esta é uma cirurgia de rápida execução e recuperação, que apresenta um resultado imediato muito satisfatório. 


Porém, se há alguns anos, predominava a procura por peitos redondos e muito volumosos – quem não se recorda da icónica Pamela Anderson, novamente na ribalta depois do documentário na Netflix -, atualmente, as pacientes valorizam resultados mais naturais. Ostentar uma mama enorme e um colo demasiadamente marcado deixou de ser símbolo de beleza para a maioria das pessoas. Hoje, das celebridades às mulheres comuns, a tendência que se observa é de procura por mamas com aspeto cada vez mais natural, proporcional e delicado.


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